A máquina véia que custurou a calça de Antoio
A camisa da Belinha e a saia da Zulmira
A máquina véia que pedalou noite e dia
Para vestir a famiarada
Hoje empoleirada
Empoeirada nos guardados
As aranha fazendo festa
Casa de linha e labirinto.
- Minino, num entra aí não
Deixa em paz os trecos de Zabé
Os retaios de chitas e de tergal
Os ticidos, ticidos no tear
Os óios quase cego de Zabé
O camisolão cubrindo o corpo magro
As mãos calejadas dedilhando o terço
Uma vida e seu preço
Os óio quase cego
Oia e não vê os terens jogado no tempo
E se visse: meu Deus!
Nenhum comentário:
Postar um comentário