quinta-feira, 19 de julho de 2012


Solidão

Sentir-se ínfimo grão
Nessa terra ressecada
Nesses olhos escancarados

O ventre vazio
A alma vagante
O sorriso morto

Sentir o prenúncio da tempestade
Nessa estrada sem volta
Nesse caminho perdido

O mapa na pele
Os olhos rotos
A boca escancarada

Sentir-se bússola avariada
Nesse lado de cá
Nesse rastro perdido

E teus olhos
Que não mais me guiam
Para lugar nenhum…


Nenhum comentário:

Postar um comentário